terça-feira, 18 de agosto de 2009

Bases bíblicas para a evangelização de crianças


Disciplina: Ministério com crianças
Professora: Tânia de Lima Pereira
Evangelismo é a proclamação das boas novas aos pecadores perdidos – que Jesus Cristo morreu por seus pecados, ressuscitou, e que está disposto e tem poder para salvar todos aqueles que querem dar as costas para o pecado (arrepender-se) e colocar sua confiança nEle como Senhor e Salvador ( Marcos 16:15; Lucas 24:46-48; I Corintios 15:1-4).
Esta mensagem do evangelho é claramente descrita na Bíblia, a Palavra de Deus. A Bíblia também deixa claro que há apenas um Evangelho (Gálatas 1:8-9) e que esse Evangelho deve ser pregado a todos (Marcos 16:15) – quer sejam adultos, jovens ou crianças.
Em Romanos 3:23 lemos: “Pois todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”. Sendo assim, as crianças estão incluídas nesta necessidade de se arrependerem.
Em II Reis 12:2 lemos: “ Fez Joás o que era reto perante o Senhor, todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia.” Ele havia subido ao trono quando tinha apenas sete anos de idade (II Reis 11:21). Pense no que poderia ter acontecido se ele tivesse sido influenciado e instruído apenas por seu pai idólatra e sua mãe depravada. Em lugar disso, Deus levantou Joiada para lhe dar instrução espiritual, porque não receberia de seus pais.
Em Atos: 22-23 Vemos Paulo obedecendo ao padrão bíblico evangelizando a todos inclusive as crianças.
Em Deuteronômio 6:7 11:19-21, lemos a ordem de Moisés aos judeus quanto aos ensinamentos das verdades as crianças. Moisés também se preocupava com a geração futura.
Em êxodo 12: 26-27 Josué seguiu seu exemplo (Josué 4:6-7)
O Salmista também partilhou essa preocupação pela “geração futura” ao escrever o Salmo 78. Ele prometeu no versículo 4 que não iria esconder a Palavra de Deus dos filhos. Depois nos versículos 5 a 8 Fazer a mensagem conhecida a esta geração. E também enfatiza o seu desejo e oração pelas crianças. Ele cria que se não alcançasse a geração futura naquele momento, eles se tornariam como a geração atual, e o mesmo ciclo iria se repetir, vez após vez.
Em Mateus 18, vemos um clássico ensinamento de Jesus quanto ao evangelismo de crianças. Ele exalta os pequeninos. O contexto nos mostra que Ele tinha uma criança em seus braços, e estava se referindo a ela ao dizer aquelas palavras. (Mateus 18:2; Marcos 9:36). A palavra grega usada para crianças em Mateus 18:2,3,4 e 5 e em Marcos 9:36 é “paidion”: esta palavra significa uma criança pequena – não um bebê, mas uma criança que ainda era muito Jovem.
Em Mateus 18:6,10 e 14. Ele então usa a palavra “mikros”, qu3e significa alguma coisa ou alguém que é pequeno. É, significado básico. Isso é confirmado pelo fato que o Senhor Jesus tinha uma criança em seus braços conforme disse, e a quem Ele se referiu ao usar essas mesmas palavras. Ele estava, portanto, falando sobre crianças e especificamente sobre uma criança pequena. Em toda a Bíblia, ainda há muitas referências que poderíamos citar de como é importante evangelizar crianças. Mas, o maior motivo é que Jesus nos ordenou isso, quando estabeleceu que o Evangelho precisa ser pregado a toda criatura em todo o mundo. ( Marcos 16:15).

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vida de solteiro (a), mas casado (a).

Ele sempre diz que ninguém tem nada a ver com sua vida... (Quando não há prestação de contas.)
“É por isso que o homem deixa o seu pai e a mãe para se unir com sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.” (Gn.2:24)

Disse Walter J. Chantry: “ O compromisso de tomar uma mulher como esposa leva o homem a compartilhar toda a sua vida com ela”. Você concorda que casamento é uma sociedade, onde os dois administram um empreendimento? Tenho certeza de que sua resposta foi sim. Partindo deste princípio, nenhum dos dois é livre para fazer o que quer sem prestar contas. O casamento, por definição, não é uma união livre, é um compromisso. Para que uma sociedade seja bem sucedida, há um fator dominante, decisivo: o trabalho em equipe. Ambos os sócios fazem o melhor possível, não para atingir vitória individual, mas para conquistar vitória conjunta. Quando duas pessoas decidem viver juntas, cada qual deve se modificar internamente e se reorganizar. Esta é a condição para poderem orientar suas forças de modo a alcançar da melhor forma e o mais economicamente possível seus objetivos. Uma das virtudes do amor é estar comprometido com a pessoa amada. Onde há comprometimento há prestação de contas sem imposição mas por amor e respeito ao “sócio da vida”.
O casamento muda muita coisa. Os parceiros se comprometem numa história comum, em que um é realmente afetado pelo comportamento do outro. O comportamento e bem estar de A não pode mais se desenvolver independentemente de B. as decisões importantes que irão determinar o futuro devem ser tomadas pelos dois:
• A escolha do local onde vão morar, o número de filhos;
• O modo de viver (por exemplo, em que medida o dinheiro, a carreira, a busca de prestígio são coisas importantes? Ou é preferível uma vida modesta, serena e sossegada? É melhor morar na cidade ou no campo?);
• A educação dos filhos (devem ser encorajados e levados a estudar, ou é melhor que se arranjem por conta própria?).
• Há também decisões a serem tomadas sobre o circulo de amizade a freqüentar, sobre a vida social, sobre relacionamentos com as famílias de origem. O casamento, então, não diz respeito apenas aos vínculos interpessoais entre duas pessoas, mas também a todo ecossistema com o qual essas pessoas estarão interagindo daí em diante.
À luz destas verdades, questões como liberdade, opções individuais e independência, ficam reduzidas no relacionamento conjugal. Desse momento em diante os parceiros terão de tomar muitas decisões juntos. Talvez esta seja uma das razões para que conflitos e críticas aconteçam com maior intensidade entre os dois.
Quando o casal convive com esta consciência, o que se tem é uma relação harmoniosa. Quem não se sente maduro para “perder a liberdade” a fim de ganhá-la juntamente com o outro, não deve assumir o casamento. Você, como marido, compartilha tudo o que faz com a esposa? Pede sugestão a ela? Procura ouvi-la? Você presta contas a ela e aos filhos? Que nota ela e os filhos dariam a você como “sócio”?